sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A balinha.

Que saudade que eu to de você, que vontade que eu to de te ver. E relembrar os velhos tempos em que não nos preocupávamos com nada, só em sem feliz, sem ligar pra ninguém. Eu quero de novo essa nossa inocência, eu quero de novo a infância, que você falava pra eu pegar a balinha no chão que caiu do balão de doces, e eu pegava toda feliz. Suas risadas estranhas, como me fazem falta. Seus conselhos de menina inexperiente, ah, como eu queria-os agora... Ser feliz sem você, impossível. Te amo, no more.

À Tality Alves de Lima.

Bianca Alves

domingo, 9 de outubro de 2011

Não existiu verdade.

Eram três amigas: unidas, brincalhonas, confidentes, e que diziam 'ser amigas, para o resto da eternidade'. Viviam felizes, como sempre um dia estiveram, desde que nasceram. Vinham-se os amores, e passavam, nada e ninguém poderia desfazer aquele laço - pelo menos eram o que pensavam.
Entrou na vida de uma delas, alguém que parecia ser o dono da felicidade que ela desejava, alguém que mudaria sua vida completamente. Ela o quis com todas as suas forças, e suas amigas a apoiaram, pois viam que ela estava feliz, e era isso o que elas queriam. Mas, ela mudou. Trocou os minutos de risadas que tinha com suas amigas, por um tempo a mais com um amor que, sempre diziam que nunca atrapalharia. E isso foi o começo do desfecho.
Quanto mais o tempo passava, mas elas se afastavam. A amiga que se afastara, estava cada vez mais feliz, e a felicidade dela que outrora era a felicidade das outras duas, virou a tristeza. Pois viam que ela conseguia ficar bem, sem elas.
Os planos eram feitos, e cada vez menos suas amigas participavam das coisas. Até que o dia tão esperado por todas as três chegou: o dia do casamento de uma delas. Mas... a situação estava tão ruim, que uma delas nem apareceu no casamento.
Esse foi o fim do laço, foi o fim de tudo que julgávamos eterno. E só quem fala 'ela já foi minha amiga', sabe quão grande é a dor que cada letra consegue ecoar dentro do âmago. E estou começando conhecer essa triste frase...

- Bianca Alves

sábado, 8 de outubro de 2011

Mais do que nunca, eu necessito de você aqui.




Não me faça repetir coisas que são difíceis de falar. Por favor, se eu as disser, escute, deguste e se cale.

E se?

Ela estava feliz e atônita: as pessoas a olhava com muita surpresa, ela não entendia. Procurava em todos os cantos possíveis acontecimentos que pudessem explicar toda aquela surpresa, não encontrava. Até que ouviu alguém gritar seu nome, tentou sair correndo ao encontro daquele rosto tão familiar, mas, suas pernas pareciam não corresponder aos comandos de seu cérebro, de repente, ela estava cansada demais para correr. Foi quando notou algo estranho em seu corpo, e quando passou suas mãos em sua barriga, gritou. Como poderia ter acontecido isso? Como? Questionou tanto a si mesma, que perdeu o fôlego, desmaiou. Acordou com aquele rosto familiar que tinha avistado de longe, agora reconhecia-o, e com toda a confusão que tinha em sua cabeça, perguntou apontando para sua barriga: o que é isso? Ele deu a ela a resposta temida: nosso filho! Ela chorou, chorou sem parar. De repente ouve-se um som, um grito: Mariah! Acorde! Ela acorda e corre para espelho, toca a sua barriga e vê que não há nada ali. Era apenas um sonho.

E quando esse sonho se torna verdade?
Filho, presente de Deus no momento certo. 

- Bianca Alves