quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Senti que hoje as lágrimas quase explodiram dos meus olhos. E o porquê? Ah! Como queria dizer que desconheço, só que as lágrimas foram a única tradução que meu coração entendeu pra dizer: saudade.

Um único dia sem te ver me causou náuseas. Um único dia sem te ver me levou ao caos. Um único dia sem te ver, me fez querer sair correndo até a cidade onde você estava, me fez parar de mentir pra mim mesma dizendo: ah! É só mais um que entrou na minha vida. Não, você entrou de uma maneira única, de um jeito que nunca ninguém tinha entrado; assim, trabalhando na discrição, você se introduziu em meu ser de tal maneira que, agora todos os minutos do meu dia pertencem a ti. Tu me deixaste em plena antítese. Às vezes na confusão do caos, outras no assíduo silencio ensurdecedor, monótono, com apenas um objetivo: tu.

Explique-se! Por que me olhaste? Por que não deixas de ser fechado e se entrega só um pouco em tuas palavras? Por que não se deixa ser levado por um motivo chamado ‘nós’? É, difícil é entender por que te faço tantas perguntas, sendo que as minhas próprias não consegui esclarecer. E bom, sinceramente não sei se conseguirei, por que é como estou dizendo àqueles que andam indagando-me: não posso responder antes de uma resposta dele, ou no caso, sua. Então me responda para que eu possa esclarecer-me, te peço, te imploro, pois, cada dia nessa antítese de sentimentos me enfraquece.

E a saudade? Ah a saudade! Foi ela que me deu certeza de que feliz ou infelizmente só veio a crescer tudo o que um dia fora apenas um mero constrangimento.

Obs: Foste por acaso tu que roubaste meu sonho? Se for, por favor, fique com ele e assim terei a plena certeza de que pelo menos uma parte de mim te trouxe algum interesse, pelo menos uma parte de mim te pertence.

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